quinta-feira, 26 de abril de 2012

A jóia desprezada pelo Oscar

Drive
O nome nos passa aquela sensação que o filme será de ação, carros e fugas policiais que até já cansaram um pouco, mas para minha surpresa o filme foi muito mais do que isso. Drive é drama, ação, romance, é um conjunto de emoções que o tornaram um dos melhores filmes de 2011 e ignorado injustamente pelo Oscar.
Dublê de cenas com carros em Hollywood durante o dia, ele trabalha à noite como motorista profissional de fugas no submundo do crime. Depois de tentar ajudar o marido de sua atraente vizinha Irene (Carey Mulligan), torna-se alvo de perigosos criminoso de Los Angeles. Para livrar Irene e seu filho da fúria dos bandidos, sua única opção é fazer o que sabe de melhor: dirigir.
O trabalho do diretor Nicolas Winding Refn é impecável, o jogo de luzes e efeitos que aparecem em cada cena combina perfeitamente com a atmosfera do filme. Drive tem ambientação estética e musical com cara dos anos 80,um protagonista que quase não fala mas nos passa todas as emoções e informações necessárias e como um bom filme de ação : mafiosos.
Ryan Gosling merecia pelo menos uma indicação de melhor ator por Drive, ele não precisou falar muito para mostrar todo seu talento. Qualidade que vem aparecendo cada vez mais nos tantos filmes que vem realizando.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Bela Junie





Paris é normalmente vista como a cidade do glamour, daquele romance idealizado e eternizado com um “felizes para sempre”. Mas, como toda exceção à regra, o filme ‘A Bela Junie’ do diretor Christophe Honoré, não segue esse modelo.

                Junie, a protagonista desta trama francesa adaptada do livro La Princesse de Clèves, é a aluna nova de uma escola, e, como toda novidade, acaba atraindo a atenção de todos. Os principais olhares vêm de Otto, um tímido aluno com quem ela se envolve, e Nemours, seu professor de italiano. Esse triângulo amoroso criado por eles se desenrola até o final do filme e é acompanhado por outras tramas igualmente intensas.

                Os diálogos são curtos e a trilha sonora se encarrega de intensificar as cenas passadas no outono parisiense, tudo para deixar o filme com aquele ar de drama romanceado de ótima qualidade.

Thaís Wansaucheki