quinta-feira, 26 de abril de 2012

A jóia desprezada pelo Oscar

Drive
O nome nos passa aquela sensação que o filme será de ação, carros e fugas policiais que até já cansaram um pouco, mas para minha surpresa o filme foi muito mais do que isso. Drive é drama, ação, romance, é um conjunto de emoções que o tornaram um dos melhores filmes de 2011 e ignorado injustamente pelo Oscar.
Dublê de cenas com carros em Hollywood durante o dia, ele trabalha à noite como motorista profissional de fugas no submundo do crime. Depois de tentar ajudar o marido de sua atraente vizinha Irene (Carey Mulligan), torna-se alvo de perigosos criminoso de Los Angeles. Para livrar Irene e seu filho da fúria dos bandidos, sua única opção é fazer o que sabe de melhor: dirigir.
O trabalho do diretor Nicolas Winding Refn é impecável, o jogo de luzes e efeitos que aparecem em cada cena combina perfeitamente com a atmosfera do filme. Drive tem ambientação estética e musical com cara dos anos 80,um protagonista que quase não fala mas nos passa todas as emoções e informações necessárias e como um bom filme de ação : mafiosos.
Ryan Gosling merecia pelo menos uma indicação de melhor ator por Drive, ele não precisou falar muito para mostrar todo seu talento. Qualidade que vem aparecendo cada vez mais nos tantos filmes que vem realizando.


5 comentários:

  1. Boa Gui.
    Filmaço mesmo. Bela crítica.
    Abraço,

    Daniel Coelho

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  2. Até que enfim, estava esperando essa.
    Com certeza top 10 de 2011.

    Abraço.

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  3. Embalado com Nightcall, 'Drive' surpreendeu muito com uma atmosfera obscura e eletrizante -- rementendo aos filmes dos anos 80. O título 'dirigir', como dito no texto, resume muito bem a obra. Realmente, muito injustiçado na premiação do Oscar quanto ao melhor ator. Um ponto negativo da obra permeia o início impecável e, com o decorrer da trama, um enfraquecimento que não consegue prender a mesma atenção do espectador (a violência parece gratuita). Enfim, 4 estrelas merecidas. Parabéns pelo texto.

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