segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Simples e Fantástico

Confesso que se não fosse a indicação da minha amiga Thaís Wansaucheki que me emprestou o DVD, eu nunca teria entrado nesse mundo fantástico que Hayao Miyazaki criou em “Meu Vizinho Totoro”. É uma animação de 1988 muito simples, assim como a narrativa,o roteiro e o desenho, mas é isso que o torna tão lindo.
A trama foca em duas irmãs que junto ao seu pai vão para o interior do Japão enquanto a sua mãe fica internada no hospital. Pronto, basicamente é isso, só posso acrescentar que elas encontram um incrível ser chamado Totoro e a diversão e emoção vão decorrendo.
Tudo é muito bem feito e composto por pequenos detalhes, bem singelo e feliz, mas com uma melancolia sempre presente o que me lembrou o filme Onde Vivem os Monstrosque também retrata sentimentos de criança.
Meu Vizinho Totoro consegue agarrar qualquer um e emocionar de formas incríveis simplesmente com o simples. Uma animação rica em conteúdo, com uma boa dose de humor que diverte crianças e adultos.
Uma arte merecedora de muito mais reconhecimento do que muitas animações por ai.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Zac Efron volte para o High School!

O filme A morte e vida de Charlie, tinha todos os ingredientes para ser um grande filme. Ele poderia ser um brilhante drama romantico que nos faria pensar mais sobre a vida.
Mas ele não é, principalmente por causa de seu protagonista Zac Efron, não tenho nada contra ele mas acho que ele deveria voltar para seus filmes teens. Querer que ele se emocione parece ser uma tarefa muito dificil, no filme Zac é Charlie, que quase morre em um acidente mas ganha uma "segunda chance", ja seu irmao mais novo nao tem a mesma sorte. Depois disso Charlie passa a ver o irmao e com a promessa de sempre encontra-lo na floresta, ele desiste de seus sonhos e acaba trabalhando no cemitério.alguma coisas acontecem, mas o filme é lento demais.

Voce consegue até se surpreender com algumas coisas, mas o filme por incrivel que pareça não te da chance de se emocionar, voce nao consegue sentir a dor do irmão pois Zac nao permite isso, fora que o casal não tem quimica nenhuma. Acho que com uma direção melhor e com protagonistas melhores o filme poderia ser incrivel, pois a historia é boa mas para por ai.
O filme só me chamou atenção mesmo quando ele procura seu par romantico na floresta,a trilha sonora é linda e a cena é muito romantica mas novamente nao sei qual o problema da iluminação desse filme, nao conguimos enxergar nada.
Zac não faz bem o papel do irmão triste, muito menos do apaixonado mas o pior mesmo é quando ele faz papel de louco, as repetiçoes nas frases e a cara de bobo chega ser irritante.

O filme como eu falei poderia ser bom mas tentou emocionar a todo custo e com protagonistas tao ruins quanto a iluminação tudo foi por água abaixo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

....ZZZZZ..

The Innkeepers





                  
   
O que um filme de terror precisa ter para ser bom? Acho que um roteiro bom, sustos de fazer você pular da cadeira e finais surpreendentes encabeçam a lista. Pois bem, em The Innkeepers nada disso acontece.
Logo que o Trailer foi divulgado fiquei curioso e ainda mais interessado quando os primeiros pôsteres saíram, com o estilo mais retro de filmes mais antigos que realmente assustavam, como: O iluminado.
Parecido com a obra de Stephen King, esse filme também se passa dentro de um hotel, esse está sendo desativado e os dois únicos recepcionistas trabalham os últimos dias cuidando apenas de três hospedes, como o hotel tem uma fama de ser mal assombrado eles resolvem desvendar esse mistério e tentar encontrar alguma alma pelo hotel antes que ele feche.
Tentar concentrar os sustos para a parte final do filme não foi uma boa estratégia, até por que os sustos não assustaram. Atores sem emoção, um roteiro chato e uma direção péssima de Ti West.
São três os filmes de terror que mais me impressionaram, dois deles são antigos: O exorcista e O iluminado, ou seja, mesmo sem nenhum efeito especial filmes das décadas de 70 e 80 conseguiam impressionar muito o publico, hoje com toda estrutura que o Cinema oferece não conseguimos ver um filme que realmente surpreenda e que te deixe com medo. O ultimo caso para mim foi O sexto Sentido que conseguiu um conjunto de emoções em um unico filme e se consolidou como um dos melhores filmes de suspense/terror dos últimos tempos.
The innkeepers não passa de uma enganação, cenas muito longas, diálogos irritantes. Se o filme tivesse 10 minutos seria perfeito, pois não daria tanto sono e tentaria explicar muito mais.
Guilherme G. Castro

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Caindo do Abismo

Fazer um bom thriller policial é difícil, mas parece que Asger Leth achou que seria fácil e dirigiu A Beira do Abismo. Ter Sam Wothington como protagonista não significa que o filme será bom até por que o mesmo não fez até aqui boas apresentações, só fez nome graças ao visionário James Cameron.
Sam é Nick Cassidy um ex-policial procurado pela justiça que decide se matar pulando do alto de um prédio de Nova York. Lydia Mercer (Elizabeth Banks) uma psicóloga acostumada a trabalhar com suicidas e Nick conseguem ter alguns diálogos interessantes, mas que se tornam cansativos com o passar do tempo. Lydia começa a perceber que aquela tentativa de suicídio é mais um plano para tirar a atenção de outra coisa.
Agora vem a pior parte, se o filme já era fraco o bastante para um thriller policial, ele ficou pior quando o irmão de Nick e a cunhada aparecem. Tentativas desastrosas de fazer o público rir são muitas, e percebendo a ruindade da coisa, acharam um jeito de fazer a cunhada tirar a roupa, alias essa cena não tem nada a ver com o que esta acontecendo na trama,foi um jeito de tentar manter o publico masculino de olho no filme.
O final consegue chamar atenção de quem esta assistindo, quem sabe por que o filme esta acabando. O ótimo Ed Harris caiu em uma cilada quando aceitou esse papel.
O publico que gosta de thrillers policiais sabe que coisas impossíveis acontecem em filmes, mas tentar surpreender a todo custo, fez o filme cair do abismo

Guilherme G. Castro